Aprenda Linux

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    Instalação do MySQL no Linux

    Para baixar o MySQL é simples, basta colocar esse comando no terminal:

    
    sudo apt-get install mysql-server-5.7
    
    

    Ao instalar, ele pedirá a senha pro banco de dados root (que não é o root do Linux).

    Pode ser necessário reiniciar o serviço antes de usar o banco, digitando isso:

    
    sudo /etc/init.d/mysql restart
    
    

    O arquivo de configuração do MySQL está localizado em /etc/mysql/my.cnf.

    Para entrar no MySQL digite isso:

    
    mysql -u root -p
    
    

    PS: Pode ser suprimida a opção -p caso não tenha senha configurada no banco.

    Digite dentro do MySQL esses comandos:

    
    create database banco
    default character set utf8
    default collate utf8_general_ci;
    
    show databases;
    
    use banco;
    
    create table tbl_teste (
        id smallint,
        nome varchar(30)
    )
    default charset = utf8;
    
    insert into tbl_teste (id, nome) values (100, "Teste");
    
    insert into tbl_teste (id, nome) values (101, "Dado");
    
    select * from tbl_teste;
    
    

    Para sair do MySQL, basta digitar exit no terminal.

    Gerenciamento de Pacotes com Aptitude

    Além do famoso apt-get, podemos usar o aptitude para gerenciar pacotes no Linux, esses são os comandos básicos:

    Comando Significado
    aptitude update Atualiza a lista de pacotes
    aptitude safe-upgrade Atualiza os pacotes
    aptitude install nomedopacote Instala o pacote
    aptitude remove nomedopacote Remove o pacote
    aptitude purge nomedopacote Purga o pacote
    aptitude search nomedopacote Procura pelo pacote
    aptitude show nomedopacote Mostra se o pacote está instalado
    aptitude Roda aptitude interativamente, F10 para acessar menu
    aptitude -v(N) moo Easter Egg (repita v N vezes)

    PS: Rode como root esses comandos.

    Inicialização, init, runlevels, init.d, inittab e telinit

    Ao se iniciar o Linux, são usados diversos scripts presentes no diretório /etc para configurar o sistema e mudar um nível de execução a outro. Esse processo varia um pouco entre as distribuições.

    Temos que entender o processo init, o init é a inicalização do controle de processos. É o pai de todos os processos, criado a partir de um script armazenado em /etc/inittab. O PID dele é 1.

    O conceito de runlevels (níveis de execução) especifica as diferentes formas pelas quais um sistema pode ser utilizado e o controle sobre quais serviços rodarão. Os níveis de execução são especificados pelos números inteiros de 0 a 6. O processo init é responsável por levar o sistema ao nível de execução padrão.

    Esses são os níveis de execução dos runlevels:

    Runlevel Significado
    0 Sistema Desligado
    1 Modo Monousuário (S,s)
    2 Multiusuário, Padrão no Debian e Derivados
    3 Multiusuário, Padrão no Red Hat e Derivados, sem GUI
    4 Não Usado
    5 Multiusuário Completo com Login Gráfico (Red Hat e Derivados)
    6 Reinicialização do Sistema

    O diretório /etc/init.d é o diretório que contém scripts de inicialização/encerramento para cada serviço do sistema, por exemplo /etc/init.d/sshd. Esses scripts aceitam argumentos como start, stop, restart, status e reload. Esses scripts não são execuados diretamente pelo processo init. Em vez disso, os diretórios /etc/rc0d a /etc/rc6.d possuem links simbólicos para esses scripts.

    Os links desses diretórios são nomeados nos formatos KNNnome e SNNnome, sendo que K é kill (finalizar, serviços que não deverão rodar no runlevel, executados primeiro), S é start (iniciar, serviços que deverão rodar no runlevel), NN (número de sequência, ordem de execução dos scripts) e nome (identificação dos scripts).

    O nível de execução padrão pode ser configurado no arquivo /etc/inittab, procure pela linha initdefault (por exemplo, id:2:initdefault:).

    Use o comando telinit para mudar o runlevel em tempo de execução, por exemplo, pra desligar o sistema digite telinit 0.

    Mais opções:

    Comandos Básicos - bash, ls, cd, pwd, encadeamento, clear

    O shell do Linux é um programa que fornece um terminal e que interpreta comandos digitados nele, ele também fornece informações importantes como o usuário e o computador que ele está logado (por exemplo, root@eu significa que está como usuário root no computador eu). Por padrão, ele abre no diretório /home do usuário (ou /root do usuário root), representado pelo símbolo ~. O símbolo # indica que estamos usando o terminal como root, enquanto quando ele está com o símbolo $ significa que estamos logados como usuário comum.

    O shell é uma interface entre o usuário e o kernel que nos permite manipular o sistema. O shell padrão no Debian e derivados (Ubuntu, Mint, Kali, etc.) é o bash, localizado em /bin/bash.

    O comando ls é usado para listar o conteúdo do diretório atual, com o parâmetro -l ele lista os arquivos e diretórios de forma detalhada (como permissões, tamanho e proprietário). A opção -a lista arquivos ocultos (arquivos ocultos começam com um ou dois pontos). Podemos combinar ambos usando -la. A opção -i mostra o número INOD que identifica o arquivo dentro do sistema.

    Para sabermos o diretório atual, usamos pwd, para limpar a tela, usamos clear. Para sabermos caminhos de outros diretórios para, por exemplo usar com o ls, passamos o caminho do diretório nele ou mudamos de diretório usando o comando cd, por exemplo cd /home. Para voltar o diretório anterior usamos cd - e pra irmos à um nível anterior usamos cd .., pra irmos pra raiz usamos cd /.

    Para juntamos dois comandos, colocamos um ponto-e-vírgula após o comando, por exemplo cd /home; ls -l.

    Comandos Básicos - touch, cut, timestamp

    O comando touch permite alterar o registro de data e hora de acesso de um arquivo, veja um exemplo de uso:

    
    touch -m -t 201012211400 arquivo
    
    

    O registro é na ordem ano, mês, dia, hora, minuto. Para criar um arquivo vazio digite touch nomedoarquivo.

    O comando cut "corta" campos ou colunas selecionados em cada linha de um arquivo (clique aqui pra baixar um arquivo de texto pra usarmos. Imprime colunas ou campos delimitados por espaços ou outros caracteres especificados pelo usuário. Veja um exemplo:

    
    cut -c1-6 arquivo # Imprime as colunas de 1 a 6
    
    cut -c4,8 arquivo # Imprime as colunas 4 e 8
    
    cut -d: -f3 arquivo # Imprime o campo 3 usando o caractere : como delimitador, para usar o espaço use entre aspas simples.
    
    cut -d: -f1 /etc/passwd # Lista os usuários do sistema
    
    cut -d: -f1,6 /etc/passwd # Usuários e seus diretórios padrão
    
    

    Comandos Básicos - head, sort (classificar), Combinação de Comandos

    O comando head mostra as primeiras linhas de um ou mais arquivos, por exemplo:

    
    head arquivo # Mostra as 10 primeiras linhas do arquivo
    
    head -c50 arquivo # Exibe os primeiros 50 bytes de um arquivo (ou k e m para kilobytes e megabytes).
    
    head -n15 arquivo # Mostra as 15 primeiras linhas do arquivo.
    
    head -n8 /etc/group # Mostra as 8 primeiras linhas do arquivo /etc/group
    
    

    Podemos combinar ele com o cut e mostrar somente os nomes das 5 primeiras frutas do arquivo especificado:

    
    cut -d' ' -f2 frutas.txt | head -n5
    
    

    O comando sort organiza os dados de acordo com a necessidade dos usuários (de acordo com a primeira coluna de caracteres).

    Digite esse comando e veja o resultado no arquivo:

    
    cut -c3-5 frutas.txt | sort>frutas-sort.txt
    
    

    Podemos fazer assim também:

    
    cut -d' ' -f2 frutas.txt | sort>frutas-sort.txt
    
    

    Comandos Básicos - split (Dividir Arquivos) e cat (Concatenação).

    O comando split divide um arquivo em várias partes em uma sucessão de arquivos com final aa, ab, ac, etc. A sintaxe dele é split opcoes arq-entrada arq-saida. Por exemplo:

    
    split -b 120 arq.conf arq-
    
    

    O comando acima divide o arquivo arq.conf em várias partes com 120 bytes cada, com os nomes arq-aa, arq-ab, arq-ac, e assim sucessivamente.

    Para unir novamente as partes do arquivo, use o comando cat, dessa forma:

    
    cat arq-aa arq-ab arq-ac>arq.conf
    
    

    Digite esses comandos:

    
    cp /etc/passwd ~
    
    cd ~
    
    ls
    
    split -b 200 passwd pass-
    
    ls -l
    
    # Depois digita esses pra unir as partes de novo:
    
    cat pass-*>passwd-2
    
    ls
    
    cat passwd-2