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    O que é Domínio de Broadcast

    O domínio de broadcast é o conjunto de dispositivos que recebem um quadro broadcast enviado de um dispositivo que está na mesma rede. Seria até onde chega uma mensagem de broadcast.

    Vamos supor que exista um switch com quatro portas (ele pode ter muito mais). Quando o computador A quer mandar uma mensagem para todos os outros dispositivos da rede, ele envia um quadro broadcast do qual o switch vai replicar para todas as portas. O switch coloca por padrão todas as portas no mesmo domínio de broadcast.

    Lembrando do MAC Adress, que tem 48 bits, um quadro broadcast é enviado para o MAC de cada dispositivo.

    Diferenças entre Hub e Switch

    Um hub (conhecido também como concentrador) é um equipamento passivo, enquanto um switch (conhecido também como comutador) é um equipamento ativo.

    Os hubs estão em desuso em redes cabeadas hoje, mas é importante conhecer seu funcionamento.

    Basicamente, o hub funciona de uma forma similar a usar um trio elétrico para dar recado a uma pessoa (o recado vai chegar, mas vai chegar pra todo mundo que está ali).

    O switch, no entanto, seria como mandar uma carta (mesmo passando por alguém no caminho, só é entrega ao destinatário).

    No hub, a captura de pacotes é simples, chegam a todos, e é inseguro, pouco comum hoje. Inclusive, ele manda as mensagens para todos os dispositivos sem exceção, inclusive o mesmo que enviou a mensagem.

    Já no switch, tem o cascateamento, porta de uplink, espelhamento de porta, o que permite o envio de mensagens a apenas determinados dispositivos.

    Usando estes conceitos podemos capturar todo ou quase todo tráfego de uma rede LAN, num programa como o Wireshark (num hub acaba sendo mais fácil devido ao fato deste enviar pacotes a todos os hosts, num switch é um pouco mais difícil).

    Veja a imagem de um Hub:

    Hub

    E a de um switch:

    Switch

    Tipos de Rede Intranet e Extranet

    Em uma rede privada os recursos e sistemas compartilhados ficam restritos à organização e podem estar estruturados de duas formas:

    O Que é Vlan

    Uma vlan permite segmentar um domínio de broadcast.

    Vamos supor que um computador mande uma mensagem pra um switch, e todos os computadores da rede ouçam sua mensagem (supondo que tenham 48), e também o outro switch ligado à ele, também com 48, totalizando 96 hosts, cada computador teria que parar 95 vezes para ouvir o broadcast dos outros pra ver se é dele, o que causaria um problema na rede.

    Nesse momento, é bom saber uma quantidade máxima de computadores suportados. Para isso criamos uma vlan (ligando e configurando os switchs), vamos supor que tenhamos vlan 1 e vlan 2 (podendo ter mais, não confundir com os switch, em ambos tem computadores de ambas as vlans), nesse caso, apenas os computadores que estão na mesma vlan que receberão a mensagem. Isso é útil por exemplo, numa empresa, na qual podemos dividir por exemplo, as informações do marketing e do financeiro, onde uma não interfere na outra.

    Também temos o protocolo 802.1Q. Vamos supor que temos a vlan 1 e vlan 2, que coloca uma "tag" informando sobre a vlan da qual o dispositivo pertence e envia a mensagem pros dispositivos da mesma vlan. Após a entrega das informações, ele destroí essa tag, que não é recebida pelos computadores.

    Introdução ao HTTP

    HTTP é a sigla de HyperText Transfer Protocol que em português significa "Protocolo de Transferência de Hipertexto". É um protocolo de comunicação entre sistemas de informação que permite a transferência de dados entre redes de computadores, principalmente na World Wide Web (Internet).

    O HTTP é o protocolo utilizado para transferência de páginas HTML do computador para a Internet. Por isso, os endereços dos websites (URL) utilizam no início a expressão "http://", definindo o protocolo usado. Esta informação é necessária para estabelecer a comunicação entre a URL e o servidor Web que armazena os dados, enviando então a página HTML solicitada pelo usuário.

    Para que a transferência de dados na Internet seja realizada, o protocolo HTTP necessita estar agregado a outros dois protocolos de rede: TCP (Transmission Control Protocol) e IP (Internet Protocol). Esses dois últimos protocolos formam o modelo TCP/IP, necessário para a conexão entre computadores clientes-servidores.

    Temos também o HTTPS, que é a versão criptografada do HTTP, mas também funcionando de forma parecida.

    No inspencionar elemento, em Network, podemos olhar as opções de rede do protocolo HTTP, vemos os arquivos carregados e os códigos das páginas (como 200, que é de sem erros, 304, que é de arquivo no cache do navegador ou 404, que é não encontrado). Basicamente é isso:

    Número Significado
    1-- Informativo
    2-- Confirmação
    3-- Redirecionamento
    4-- Erro do Cliente
    5-- Erro do Servidor

    Protocolo Spanning Tree - Parte 1

    O protocolo Spannin Tree Protocol (STP) é um protocolo baseado em um algoritmo que garante que não ocorrerá loop em uma rede local. Geralmente são usados em redes de grande porte.

    Em redes maiores é necessário estabelecer redundância para evitar que a rede continue funcionando mesmo quando um switch apresentar problema.

    A forma que o protocolo Spanning Tree trabalha para que isso não ocorra, utiliza quadros especiais chamados BPDU - Bridge Protocol Data Unit.

    BPDUs são trocados regularmente, normalmente a cada dois segundos e permitem que os witches fiquem sabendo de alterações na rede bem como para ou iniciar encaminhamento nas portas conforme necessário.

    BPDUs além de descobrirem portas que podem causar loops também ajudam a definir qual será o switch principal (core) da rede e qual a melhor forma de chegar bloqueando linhas redundantes.

    Vamos dar uma olhada em três tipos de porta:

    O root bridge é escolhido através do seu Bridge ID, número formado por um valor chamado "Bridge Priority" + o MAC Address.

    O primeiro número é 32768 por padrão, mas pode ser alterado desde que seja um múltiplo de 4096. Por exemplo 32768.0200.0000.1111.

    Vamos supor que numa rede, tenhamos três switchs, com esses números:

    O Root Bridge é o que será o que tem o menor número. Quanto menor o número, maior a prioridade dele.

    A Root Port (RP) são as portas que os outros switches usam para chegar ao Root Bridge. No segundo switch, tem uma porta chamada Designated Port (DP), que é ligada ao terceiro switch pelo Blocking Port (BP), que bloqueia a porta, caso necessário, mas libera a conexão se precisar, caso seja um caminho mais curto.

    O caminho que será escolhido para se chegar no Root Bridge leva em consideração o curso que indica o melhor caminho baseado na taxa de transferência dos links. Veja a tabela abaixo:

    Data Rate STP Cost
    (802.1D-1998)
    RSTP Cost
    (802.1D-2004 / 802.1w)
    4 Mbit/s 250 5.000.000
    10 Mbit/s 100 2.000.000
    16 Mbit/s 62 1.250.000
    100 Mbit/s 19 200.000
    1 Gbit/s 4 20.000
    2 Gbit/s 3 10.000
    10 Gbit/s 2 2.000

    Mas pode ser mais rápido pra ele usar uma conexão mais curta para enviar as mensagens, independente da velocidade.

    Protocolo Spanning Tree - Parte 2

    Vamos ver hoje sobre os estaddos que uma porta de um switch com STP habilitado podem assumir:

    Vamos supor que na sua rede tenha um dispositivo novo conectado, uma porta bloqueada passaria um certo tempo pra estar ativa novamente. Para isso foi criado o RSTP. Ele tem umas diferenças que faz que esse processo de alteração das portas seja mais rápido, veja a tabela abaixo como exemplo:

    STP (802.1D)
    Estado da Porta
    RSTP (802.1W)
    Estado da Porta
    A porta está inclusa
    na topologia ativa?
    A porta está "aprendendo"
    endereços MAC?
    Disable Discarding Não Não
    Blocking Discarding Não Não
    Listening Discarding Sim Não
    Learning Learning Sim Sim
    Forwarding Forwarding Sim Sim

    Pra ficar um pouco mais fácil de entender, vamos ver o papel das portas da rede (Port Roles), que é uma função veriável que pode ser dada à uma determinada porta. A port root e a porta designada continua com os mesmos objetivos, já a porta bloqueada tem os objetivos de atuar como "backup" e "alternativa".

    Protocolo Ethenet

    Ethernet é um conjunto de tecnologias para Local Area Networks (LANs).

    Os padrões Ethernet compreentes variantes de cabeamento e transmissão de sinal.

    A velocidade de transmissão dos padrões Ethernet são medidos em bits por segundo, muito provavelmente você vai encontrar um dos seguintes padrões: Standard Ethernet (10 Mbps), Fast Ethernet (100 Mbps) e Gigabit Ethernet (1000 Mbps).

    O Ethernet é definido pelo IEEE como 802.3.

    Os diferentes padrões são bem compatíveis entre si.

    Veja abaixo a tabela com o modelo OSI, já que o Ethernet trabalha na camada 1 e 2 dele:

    OSI Ethernet
    Enlace Controle de Link Lógico (LLC)
    Controle de Acesso ao Meio (MAC)
    Física Standard Ethernet Fast Ethernet Gigabit Ethernet
    10 Base 5 100 Base TX 1000 Base T
    10 Base 2 100 Base T4 1000 Base LX
    10 Base T 100 Base FX
    10 Base FX

    O primeiro número é a velocidade da rede em Mbps.

    Base vem de "bandabase" e diz respeito de como o sinal é transportado.

    Atualmente, temos também o padrão 10 Gigabit Ethernet, permitindo atingir uma velocidade de 10 Gbps, também conhecido como 10G. Entre as opções estão as tecnologias: 10GBase-LR, 10GBase-ER, 10GBase-ZR, 10GBase-SR, 10GBase-LRM e 10GBase-Cx4.

    No final, a letra T, C ou F indica o tipo de cabo usado:

    Veja a imagem dos cabos utilizados em redes:

    Tipos de Cabos

    Pra terminar essa parte, mostraremos os modos de comunicação que existem no protocolo Ethernet. Veja abaixo:

    Cabo Par Trançado - Parte 1

    Apesar de muita coisa hoje em dia ser sem fio, ainda é necessário cabeamento em muitas partes da rede, pelo menos até chegar ao roteador, por isso é importante conhecer os tipos diferentes de cabo usados em redes internas.

    O cabo par-trançado é um dos tipos de cabo mais utilizados, possuí 4 pares de fios, e cada par possuí uma quantidade de tranças (torções) por metro, e cada par (trança) possuí sinais iguais porém opostos, isso faz com que os pares minimizem interferências entre eles e permitem que os sinais transmitidos e recebidos possam ser comparados.

    O cabo UTP (Unshielded Twisted Pair) é o mais utilizado, mas ele não tem nenhuma proteção extra.

    O cabo SCTP (Screened Twisted Pair) e o FTP (Foiled Twisted Pair) oferecem proteção para todos os pares usando folha para blindagem.

    O cabo S/STP (Screened Shielded Twisted Pair) e o S/FTP (Screened Foiled Twisted Pair) oferecem proteção para o cabo e mais uma proteção que separa cada par dentro do cabo.

    PS: O FTP não tem nada a ver com protocolo FTP.

    Veja alguns desses cabos abaixo:

    Par Trançado

    Outras características presentes nos cabos são essas:

    Cabo Par Trançado - Parte 2

    Para escolhermos bem os cabos, precisamos conhecer bem as categorias deles, que são essas:

    A metragem influencia na velocidade, é a distância máxima entre o switch até o computador (incluindo tomadas, filtros e etc.).

    Cabo Par Trançado - Parte 3

    O conector RJ-45 é o conector mais usado em redes com cabo par trançado, mas nem sempre eles são iguais, apesar de semelhantes. Veja ele abaixo:

    Conector RJ-45

    A maioria dos dispositivos novos detectam automaticamente quem transmite e quem recebe e não depende mais da pinagem do cabo para se comunicar.

    Fibra Óptica - Parte 1

    A fibra óptica é um dos mais importantes meios de transmissão. É recomenada principalmente para alplicações que precisam trafegar altas taxas de dados em longas distâncias. Os dados são transmitidos em forma de luz, por isso é imune a interferência eletromagnética e tem baixa atenuação. Muito usada em tráfego de dados por longas distâncias e alta velocidade.

    As fibras ópticas podem ser dividdas em dois modos, fibra multimodo e fibra monomodo.

    A fibra multimodo é usada em aplicações onde distâncias menores são consideradas, normalmente utiliza LED e o tamanho do núcleo é maior, por isso, a luz fica "batendo" no tráfego do cabo.

    A fibra monomodo é usada em aplicações de longa distâncias, normalmente utiliza laser e o núcleo tem um tamanho menor, por isso trafega por um caminho "reto".

    Ambas as fibras tem uma capa, bem semelhante.

    Veja como trafega a luz entre os dois tipos de fibra:

    Fibra Óptica

    Fibra Óptica - Parte 2

    Os conectores mais usados em fibra óptica são os conectores ST, mas atualmente é mais comum os conectores SC.

    Outro que é menor e mais simples é o LC, por ter dois conectores integrados (um de transmissão e outro de recepção).

    O mais fácil de instalar de todos, no entanto, é o MTRJ, parecido com o RJ-45.

    Veja alguns deles abaixo:

    Conectores Fibra

    Fibra Óptica - Parte 3

    Esses são os padrões da fibra óptica e suas velocidades:

    Tipo de Fibra Padrão Ethernet Velocidade Distância
    Multimodo 100 BASE-FX 100 Mbit/s 2 Km
    1000 BASE-SX 1000 Mbit/s 200 - 550 m
    10 G BASE-SR 10 Gbit/s 300 m
    Monomodo 1000 BASE-LX 1000 Mbit/s 2 Km
    10 G BASE-LR 10 Gbit/s 10 Km

    Cabo Coaxial

    O cabo coaxial é um tipo de cabo usado para transmitir sinais, usado não só em redes (muito raro hoje em dia), mas também em outras aplicações como CFTV (Circuito Fechado) e TV à cabo. Ele tem um condutor central, um isolante em torno dele, em volta dele uma capa metálica ou malha. Os cabos de antena geralmente são esses.

    Os tipos mais comuns de cabo coaxial são:

    Os conectores mais comuns são o F, muito comum nos cabos de antenas e receptores de TV por assinatura, e o BNC, geralmente usadas em CFTV. Veja o BNC logo abaixo:

    Conector BNC

    Ainda que alguns cabos não sejam mais utilizados, é comum encontrar referências sobre eles em livros e materiais de estudos. Veja a tabela abaixo:

    Padrão Cabo Capacidade Distância
    10 BASE 5 Coax (thicknet ou RG-8/U) 10 Mbps 500 m
    10 BASE 2 Coax (thinnet ou RG-58) 10 Mbps 185 m